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Como o Mindfulness pode ser útil?

Carolina Margareth Frozza Padilha

     Mindfulness, ou atenção plena, é estar presente no momento com um olhar sem julgamento. Muitas vezes fazemos as coisas no automático, concentrados em outras coisas, e isso pode fazer com que percamos familiaridade com o que acontece ao nosso redor.

Neste momento delicado em que estamos pode fazer com que fiquemos mais preocupados com o futuro, pensando no que virá a seguir, consequentemente nos levando a sentir ansiedade já que nos mostra que não podemos controlar tudo.


O mindfulness contribui para que possamos prestar atenção ao que está acontecendo tanto dentro de nós como a nossa volta, é um hábito que quanto mais praticarmos será cada vez mais natural.


Existem diversas práticas e passaremos uma para que você pratique.

 

  • FOCAR NO PRESENTE: 

Fique em uma posição confortável, se preferir sentado mantenha a coluna reta e os ombros caídos, pode ficar com os olhos fechados ou abertos;

Preste atenção na sua respiração, em como seu corpo se movimenta a cada inspiração e expiração;

Posicione suas mãos sobre o abdômen, entre o umbigo e o peito. Contando até quatro, inspire pelo nariz percebendo o abdômen se movimentar;

Prenda o ar contando até três mentalmente;

Expire lentamente pela boca, esvaziando completamente o pulmão, contando até quatro;

Repita esse processo por duas ou mais vezes. 


Pratique esse exercício diariamente se for possível. Se não conseguir fazer a respiração desta forma pode continuar apenas focando na sua respiração. O limite de tempo serve apenas para guiar no início mas ao longo das práticas será mais natural. Você pode praticar o mindfulness enquanto faz praticamente qualquer coisa, levando o foco para o aqui e o agora. 

 

REFERÊNCIA 

ROEMER, Lizabeth, A pratica da terapia cognitivo-comportamental baseada em mindfulness e aceitação – Porto Alegre : Artmed, 2010 

Por Por: Michele Marques Vicente e Magda Pontes de Oliveir 6 de junho de 2022
O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente em 5 de junho e tem como objetivo promover atividades de proteção e preservação. A data serve como alerta à sociedade sobre os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do mundo em que vivemos. Todos os anos, as Nações Unidas apresentam um tema diferente ao Dia Mundial do Meio Ambiente, uma forma de promover ideias e atividades que desenvolvam a conscientização da população (https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-meio-ambiente/, recuperado em 23 de abril, 2022).
Por Hugo Fernando da Silva 5 de julho de 2021
Atualmente presenciamos um fenômeno onde as informações circulam pelo mundo em uma velocidade quase que instantânea devido à comunicação digital através das redes sociais. Apesar disso, mesmo com toda essa possibilidade de informações, muitas pessoas desconhecem as características de um relacionamento abusivo, ou às conhecem de maneira muito limitada , podendo, neste momento, estar vivendo dentro de um relacionamento tóxico, abusivo e não percebe. As formas mais conhecidas de um relacionamento abusivo e consequentemente as que deflagram com mais facilidade esse tipo de relacionamento são as agressões físicas e verbais . Contudo, existe uma gama maior de comportamentos tóxicos que caracterizam um relacionamento abusivo como: intimidação, abuso de poder, manipulação, perda da liberdade, punição, jogo de poder ou humilhação . Desta forma é possível identificar relacionamento abusivo em várias áreas das nossas relações, tanto familiar como de trabalho, amigos, escola, nas relações parentais, etc . Assim, o relacionamento abusivo é mais comum do que podíamos imaginar e, muitas vezes vem disfarçado de cuidado com o outro, com a esposa, com o filho, com o colaborador ou com o amigo. A relação abusiva pode acontecer com qualquer pessoa independente de gênero, idade ou raça. Muitas vezes surgem nas interferências demasiadas dos pais nas vidas dos filhos, namorados(as) controladores e ciumentos, etc. É possível identificar algumas frases de efeito que tem uma característica de abuso, como por exemplo: “você não tem mais jeito”; “se sair, aproveita e não volte mais”; “você nunca irá encontrar alguém que te ame tanto quanto eu”; “esse assunto é uma coisa só nossa, ok? Não conte pra ninguém” (sobre as brigas e agressões, podendo surgir, também, após uma manipulação), etc. Algumas situações mais comuns que sinalizam um relacionamento abusivo podem ser, entre outras: Sofrer humilhação e julgamentos pelo seu passado (ex. sempre trazem a tona seus relacionamentos anteriores, profissão, comportamento sexual etc; Falta de liberdade; Ciúmes ou superproteção que impedem relacionamentos com amigos ou outros familiares; Um sentimento de culpa muito forte, por sempre ficar subtendido que você é responsável pelas situações negativas; Sempre se sente na exigência de fazer o que o outro quer e da maneira que ele quer; Suas opiniões não tem validade; Constrangimentos em público; Controlam sua vida financeira ou usam o dinheiro como forma de controle; Sempre tem que ficar informando onde está, enviando localização ou fotos que comprovem o que está falando; Ter que atender todas as necessidades sexuais do parceiro(a); Todas as situações que envolvem abuso de poder, machismo, intolerância e racismo; Violência de agressão física, punições e ameaças violentas.
Por Sandryane de Oliveira Vieira Rodrigues 24 de agosto de 2020
O mundo está enfrentando um momento delicado, que atinge cada um de nós individualmente. Essa pandemia nos trouxe um estado de alerta constante, buscando sempre por informações para nos sentir seguros, porém como o velho ditado já diz, tudo em excesso faz mal. Além da necessidade de sabermos separar nesse grande volume de informações o joio do trigo. Nossa mente busca se atualizar o tempo todo sobre a situação do COVID-19 como uma forma de segurança, porém esse excedente de conteúdo aumenta significativamente os níveis de ansiedade. O que torna a situação mais difícil ainda de ser sobrepujada. Esse se torna um ótimo momento para a auto observação, sabermos o que apenas faz mal para a nossa saúde emocional e o que não é excencial. Será que é realmente necessário assistir a todos os noticiários sobre o assunto? Em dado momento poderemos estar até assistindo notícias repetidas e não utilizando o tempo que a quarentena nos proporciona de uma maneira sadia, já que vamos estar fomentando o estado de alerta em demasia. Construir uma rotina pode ser uma forma de redirecionar o foco da enxurrada de informações. Ou ler todas as mensagens que são repassadas nos grupos? Esse também pode ser um ótimo momento para pensar se é necessário fazer parte de tantos grupos no Whatsapp. A quarentena pode ser um momento para se conectar consigo mesmo. O melhor é escolher um determinado horário para chegar a informação, buscar de maneira ativa e não apenas receber de forma passiva. No meio de tantas informações é difícil distinguir o que se pode confiar ou não. Por isso antes de compartilhar algo precisamos nos certificar que não estamos contribuindo, mesmo que seja de maneira inconsciente para a propagação de fake news. O ditado que diz que “a mentira que é contada muitas vezes acaba por se tornar uma verdade” se encaixa perfeitamente na questão do compartilhamento de mentiras por meio das redes sociais. Podemos saber sobre a veracidade da informação buscando em fontes seguras como os órgãos oficiais. O próprio site do Ministério público tem um espaço destinado a desmascarar fake news e correntes super sensacionalistas. Para evitar esses tipos de falácias podemos abrir o arquivo e verificar o seu conteúdo, o que na maioria das vezes não acontece como aponta o estudo feito em 2016 pela Universidade de Columbia e o Instituto Nacional Francês que revela que a maior parte dos links (59%) compartilhado nas redes sociais foram sequer abertos (Dewey, 2016). Em um momento de crise como estamos vivendo e ainda vamos viver, precisamos compreender o que está no nosso controle e o que e foge a nossa ossada. Precisamos tomar as medidas necessárias de prevenção, orientadas pelas fontes confiáveis, para proteger as pessoas ao nosso redor e a nós mesmos. Mas também é imprescindível cuidar do nosso emocional, saber que não temos o controle de todas as coisas, mas juntos podemos mais e melhor. Referências Delmazo, Caroline, & Valente, Jonas C.L.. (2018). Fake news nas redes sociais online: propagação e reações à desinformação em busca de cliques. Media & Jornalismo, 18(32), 155-169 Dewey, C. (2016). 6 in 10 of you will share this link without reading it, a new, depressing study says. The Washington Post. Leite, J. S. G.; Pinho Neto, J. A. S. O pensamento, a análise e a reflexão em tempos de excesso e obsolescência da informação. Informação & Tecnologia, v. 1, n. 2, p. 34-41, 2014.
Por Ednir Oliveira 24 de agosto de 2020
Quase todos nós já lidamos com algum pico de ansiedade pelo menos uma vez ou outra na vida. Ter ansiedade é normal e essencial para a sobrevivência humana, é ela quem vai nos alertar para algumas situações de perigo que podem vir acontecer. Ela se manifesta de várias formas, sobretudo através do medo de que algo desagradável poderá ocorrer. De acordo com o DSM-V 2014, ansiedade só será uma ameaça para o indivíduo no momento em que os sintomas da ansiedade se tornarem mais intensos, quando o indivíduo começa a se sentir inseguro em situações que não são perigosas, aumentando a potência com o que o indivíduo sente essa intensidade e a quantidade que ocorre também juntamente com o medo. Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. Além da genética que é um componente da ansiedade, as dificuldades da vida são indiscutivelmente uma das razões pela qual nos tornamos ansiosos, nossos conflitos internos, estilos de vida, nossas emoções, doenças, as dificuldades de inclusão na sociedade podendo conduzir para uma sintomatologia ansiosa. Sendo assim, a ansiedade é o gatilho para estimular outros transtornos psíquicos e emocionais, em constante domínio da mente, a ansiedade pode levar a enfermidades psicossomáticas como dores de cabeça, alergias e entre outras. Estudos da OMS (organização Mundial de Saúde), mostraram que o transtorno de ansiedade está presente em 9,3% da população brasileira e esse número deve aumentar, pois países onde a renda salarial é muito baixa, as pessoas tendem a sofrer mais com depressão e ansiedade devido ao medo do desemprego, podem acabar se expondo a fatores de riscos laborais, as relações no trabalho também são fatores que levam a ansiedade e depressão . Esse estudo revela um reflexo do desenvolvimento da sociedade moderna, onde as pessoas estão cada vez mais ocupadas e muitas vezes trabalhando em locais insalubres ou com demandas muito altas, gerando assim, os transtornos mentais e comportamentais especialmente de ansiedade, estresse e depressão. O indivíduo com ansiedade pode procurar ajuda e manter uma vida normal, terapia cognitivo comportamental mostrou ser bastante eficaz no tratamento de transtorno de ansiedade maior, utilizando técnicas de auto ajuda, estratégias para reduzir e controlar os níveis de ansiedade. Em situações de isolamento: é recomendável que as pessoas possam utilizar de meios de comunicação confiáveis para que elas possam estar atualizadas e seguras das informações passadas pelos meios de comunicação, isso ajudará a manter uma imagem clara e ver como as coisas mudam. Identificar quais situações o indivíduo fica mais ansioso, é possível identificar situações específicas ou tipos de situações que podem estar gerando ansiedade, é importante tentar identificar se existe uma relação entre elas para que junto com o terapeuta a pessoa possa trabalhar elas futuramente. Manter pensamentos positivos para tentar afastar os pensamentos negativos, no entanto, é preciso questionar os pensamentos negativos para saber a veracidade desses pensamentos. Abandone a necessidade de controlar: Ao usar essa regra, você aprenderá que os seus pensamentos, sensações e emoções ansiosas diminuirão por conta própria. Você aprenderá que não há nada a temer. Descobrirá que pode descansar, relaxar, observar e tomar distância deste alarme. Abandonar a necessidade de controlar o ensinará a se sentir seguro. Tentar não acumular tarefas para evitar se sobrecarregar e ficar ansioso pelo fato de saber que pode não dar conta de terminar tudo no prazo determinado. Aprender a controlar a respiração: a maneira como respiramos quando estamos cansados, é diferente da maneira que respiramos quando estamos nervosos, é importante observar a forma como se está respirando, pelo menos três vezes ao dia. Caso, de alguma forma sentir-se nervoso ou alterado, é interessante fazer uma respiração profunda para baixar a ansiedade e voltar a um estado confortável. Praticar exercícios físicos: exercícios físicos e uma alimentação saudável, são muito significativos para a saúde, a prática deles estimulam a produção de substâncias que relaxam o corpo, sensação de bem-estar melhoram o humor como, endorfina e serotonina e com isso ajuda a melhorar a ansiedade. Manter o foco no presente e evitar pensamentos muito futuro: pessoas ansiosas tendem a pensar muito no futuro, pensamentos de que coisas irão acontecer e que muitas vezes não acontecem, saindo do foco do presente e acabam ficando ansiosos, é importante manter o foco no presente e evitar o que ainda está por vir. Contudo, é importante nos conhecermos bem, identificar nossos pontos fracos para compreender e manejar esses momentos que antecedem ou que podem desencadear a ansiedade. REFERÊNCIA Leahy, Robert L. Livre de ansiedade. Tradução: Vinícius Duarte Figueira; revisão técnica: Edwiges Ferreira de Mattos Silvares, Rodrigo Fernando Pereira. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2011. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais DSM-5 / [American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento... et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli … [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2014. Organização Mundial de Saúde-OMS. Depression and other common mental disorders: global health estimates[Internet]. Geneva: WHO; 2017. Available from: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/254610/1/WHO-MSD Speaking of Psychology: Coronavirus Anxiety. Disponível em: < https://www.apa.org/research/action/speaking-of-psychology/coronavirus-anxiety> . Acesso em: 24 março 2020. 
Por Cristiane Mota Saraiva 24 de agosto de 2020
O impacto da doença e das medidas contra a propagação são sentidos na sociedade e na economia, mas também nos relacionamentos. Estas medidas de emergência têm resultado na permanência das pessoas em suas casas e podem ter influência sobre o casal e sobre a família, podendo ter como conseqüência o fim de um relacionamento ou início de um vínculo mais profundo, dependendo da forma de como se investe este tempo. Provavelmente sentiremos sensações de estresse, mesmo não estando confinados ou infectados, a pandemia pode provocar ansiedade. Os sentimentos de medo e incerteza diante do imprevisível é natural. Algumas medidas tornam-se necessárias e são eficazes para lidar com a situação. A primeira delas é relativizar as sensações. Devemos estar cientes que esta situação tem um começo e um fim (que nos será indicado pelas autoridades) o objetivo é um plano para si mesmo e para a sociedade. É muito importante confiar nas autoridades e nas informações prestadas pela mídia oficial não detendo-nos em boatos ou opiniões infundadas. É preciso racionalizarmos para que o medo, seja de contrair doenças ou de ter um desenlace ruim, não domine nossos sentimentos deixando-nos desconfiados e demasiadamente ansiosos. Além disto, é de suma importância nos examinarmos sem projetar no outro. Lidar com a própria angústia, com os medos despertados pela incerteza e a sensação de falta de controle torna difícil que compartilhemos algo diferente do que demandas que visem acalmar nossos desejos de que o outro faça algo que ajude a acalmar o que sentimos por dentro. Devemos ver que o bem estar e a tranqüilidade são sentidos que devemos procurar em nós mesmos e não procurar respostas imediatas nos outros. É um tempo para refletir, olhar para dentro, nos perguntar como estamos vivendo tudo o que está despertando em nós esta situação. É preciso haver educação e respeito radicais. Somente desta maneira conseguiremos evitar os conflitos com aqueles que compartilham desta convivência prolongada conosco. Torna-se necessário, ainda é dar um enfoque positivo à situação, não nos concentrando na idéia de que não podemos escolher sobre nossas vidas. Devemos ter rotinas essenciais para desenvolvermos bem e eficazmente os nossos dias, trabalhar em equipe podendo, em certos casos, fazer pedidos de ajuda para desempenhar nossas funções em casa. Podemos nos divertir juntos, mas também podemos, na medida do possível, recolher-nos na solidão, como medida de organizarmos nossas idéias. Abstrair-se em assuntos diferentes não significa que há um terceiro na relação ou que se tenha perdido o interesse. Se ainda permanecer a pergunta sobre como sobrevivemos ao desafio de trabalhar, cuidar dos filhos e da casa e não enlouquecer, aqui seguem algumas sugestões úteis que têm funcionado na prática: 1-Acorde em horário normal fazendo a rotina de interesse; 2-Planeje pausas de cafés virtuais com os amigos; 3-Separe um espaço para trabalhar e relaxar; 4-Faça pausas suficientes durante o dia; 5-Crie rotina com pausas para exercícios; 6-Evite o isolamento, continue falando com pessoas; 7-Obtenha cadeira e mesa confortáveis e um lugar quieto para poder focar; 8-Vista-se adequadamente, não fique de pijamas; 9-Estabeleça horas específicas de trabalho; 10-Separe o tempo, em que se locomoveria, para leitura.  Filhos costumam trazer muitas alegrias na vida dos pais. O amor que não tem medida, a vibração das pequenas alegrias e grandes conquistas, falas divertidas abraços apertados...Também fazemos amigos graças a eles, nas portas das escolas, nas festinhas, nos grupos de WhatsApp fazemos amizades paralelas às deles, que costumam crescer e se tornam para vida toda. Sem parques e escola, as crianças que tem boas condições econômicas fazem conferências online, mas todas elas, sem distinção de classe social, queixam-se da saudade dos amigos. Ainda assim é necessário haver uma rotina para a organização. Apesar das crianças adorarem brincar, fazer bagunça, ver TV, elas querem segurança de saber que um adulto zela por elas e que vai lhes avisar precisam comer, se limpar, estudar e desconectar. REFERÊNCIAS https://aovivo.folha.oul.com.br Quarentena em família-Folha ao vivo https://brasil.elpais.com/smoda Sob o mesmo teto e sem sair: guia para superar a quarentena em casal
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